O termo “estrutura metálica” abrange uma diversidade considerável de elementos arquitetônicos no mercado. Em particular, eles incluem chapas metálicas, vigas, pilares, telhas e tubos – que são usados individualmente ou em conjunto, ao lado de materiais mais típicos de construção (como tijolos e madeira), para formar o esqueleto de uma edificação moderna. Mas você sabe como revestir uma estrutura metálica?
Superfícies ferrosas como o aço têm a tendência de enferrujar ao longo do tempo, especialmente quando instaladas em locais com condições climáticas desfavoráveis. A simples presença da água e do ar pode criar o ambiente perfeito para a reação química que conhecemos como oxidação, que leva o metal a ser eventualmente corroído – assim comprometendo todo o investimento – se não receber a devida atenção.
Em um projeto grande e permanente, não é isso que queremos. Afinal, a vantagem de um material durável como esse é justamente o seu custo-benefício e baixa manutenção. Continue lendo para descobrir como revestir uma estrutura metálica e protegê-la de intempéries e outros fatores que possam desgastar a sua vida útil!
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Como revestir uma estrutura metálica
O metal por si só não é suficiente para combater os fatores naturais que se tornam seus inimigos com o tempo. Por isso, é importante adotar algumas medidas simples de revestimento ainda no início para prevenir problemas maiores e irreversíveis em um projeto que já deve ter lhe custado um orçamento considerável.
O revestimento ao qual nos referimos é também conhecido como tratamento de superfície metálica – um serviço que tem como finalidade fazer a blindagem de diversos tipos de metais com uma camada protetora. Esse método faz com que cada peça de uma estrutura se torne mais resistente, durável e eficiente, compartilhando de benefícios como:
- Melhor condutividade do metal;
- Auxílio na soldagem;
- Melhor aparência;
- Diminuição do atrito mecânico;
- Aumento na dureza da superfície do material;
- Criação de resistência a quedas drásticas de temperatura;
- Aumento da vida útil, prolongando a sua durabilidade;
- Proteção contra danificações, tal como a corrosão.
Dito isso, existem 10 formas principais de como revestir uma estrutura metálica. Começaremos pela galvanização, que é a mais utilizada em aplicações arquitetônicas e industriais pelo mundo.
Como revestir uma estrutura metálica: galvanização
A galvanização é um processo de revestimento que envolve a aplicação de uma camada de zinco ou outros metais sobre a superfície de peças metálicas. O processo é mais simples do que parece. Ocorrendo por meio de um manipulação eletroquímica conhecida como eletrodeposição, as peças metálicas submetidas a esse procedimento são imersas em um banho de zinco fundido ou uma solução de zinco. Em seguida, uma corrente elétrica é aplicada para depositar o zinco na superfície do metal, revestindo-o.
Essa camada de zinco forma uma proteção resistente que impede a oxidação e, consequentemente, a corrosão – agindo como uma barreira física entre o metal base e o ambiente externo, que apresenta níveis de oxigênio e umidade que acabam prejudicando a estrutura de qualquer metal ao longo do tempo.
Há também a galvanização a fogo – onde a peça em questão é mergulhada em um banho de zinco derretido (as temperaturas chegam a até 400 °C), o qual endurece depois de secar.
Tratamentos especiais
Como mencionado, quando se trata de como revestir uma estrutura metálica, a galvanização é apenas o principal método – aquele aplicável na maioria das situações e aquele de maior aproveitamento em construções genéricas. Veja abaixo outros 9 meios de prolongar a durabilidade do seu investimento:
- Eletrodeposição: envolve o uso de corrente elétrica para depositar uma camada metálica na superfície de uma peça. Durante o processo de eletrodeposição, a peça é colocada em um tanque contendo uma solução eletrolítica que contém íons do metal desejado. Quando uma corrente elétrica é aplicada à solução, os íons metálicos são atraídos para a superfície da peça e depositados nela, formando uma camada metálica uniforme e aderente. Esse método é amplamente utilizado para aplicar revestimentos de metais como níquel, cromo, cobre e ouro em uma variedade de peças, proporcionando proteção contra corrosão, resistência ao desgaste e melhoria estética.
- Processo catalítico: aqui não há o uso de eletricidade. Em vez disso, a reação química é catalisada por um agente catalítico presente na solução utilizada no processo – que acelera a deposição do metal na superfície da peça sem a necessidade de uma corrente elétrica externa. Este método é frequentemente utilizado em situações em que a aplicação de corrente elétrica não é viável ou desejada, proporcionando uma alternativa eficaz para a eletrodeposição em determinadas aplicações de tratamento de superfície metálica.
- Banho de prata técnica: envolve a aplicação de uma solução especial por eletrodeposição, principalmente utilizado para reduzir o atrito em anéis metálicos, arruelas ou outras peças de aço inoxidável. A prata depositada na superfície da peça proporciona resistência ao desgaste e melhora as propriedades de lubrificação.
- Ceram-kote: inclui a adição de partículas cerâmicas a uma solução de resina, alterando suas propriedades químicas básicas. O objetivo é criar um revestimento que protege a estrutura metálica contra corrosão, abrasão e outros danos ambientais, prolongando assim sua vida útil.
- Anodização dura: a superfície do metal é submetida a um processo eletrolítico que forma uma camada protetora de óxido sobre sua superfície, melhorando a resistência à corrosão e à abrasão, além de fornecer uma base para tintas e revestimentos adicionais.
- Cromo duro: uma camada de cromo duro é depositada sobre a superfície do metal a partir de um eletrólito aquoso. O revestimento de cromo duro proporciona excelente resistência à corrosão, abrasão e desgaste, sendo adequado para uma ampla variedade de aplicações industriais.
- Níquel duro-químico: utiliza uma liga de níquel-fósforo para revestir o substrato metálico. O revestimento de níquel duro-químico oferece proteção contra corrosão e desgaste, ao mesmo tempo em que melhora as propriedades mecânicas da peça.
- Pintura epoxy: utiliza tintas feitas de resinas de alto desempenho que proporcionam excelente proteção contra corrosão e intempéries, sendo amplamente utilizadas em estruturas offshore, onde a resistência à corrosão é essencial.
- Cilindros espelhados para calandras: envolve o uso de cilindros metálicos revestidos com uma camada especial – geralmente de cromo ou outro material resistente ao desgaste – que são então utilizados em máquinas de calandragem para produzir materiais laminados de alta qualidade, garantindo superfícies lisas e precisas.
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