No grande escopo técnico que rodeia a arquitetura e construção civil, existem medidas de proteção altamente eficazes que muitas pessoas aplicam em projetos de longo termo. Quando se trata de estruturas de aço e peças metálicas, estas podem incluir acabamentos especiais por pintura e por galvanização a zinco, processo que se tornou quase obrigatório para combater a ferrugem e a corrosão causada pelo clima. Você sabe quais são todas as vantagens da galvanização a fogo?

Se não, continue lendo o artigo para se informar sobre o que há de melhor na prevenção contra problemas estruturais em edificações modernas. Hoje, trataremos das vantagens da galvanização a fogo e como elas se comparam com a galvanização a frio.

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O que é a galvanização a fogo?

A galvanização a fogo – também conhecida como galvanização a quente – é uma das formas comuns de proteger uma superfície metálica externa, independentemente da sua composição. Este procedimento visa aplicar uma camada de zinco sobre o material principal da estrutura, dando-lhe uma durabilidade extra para combater intempéries do tempo e evitar um desgaste precoce que, se não cuidado, pode comprometer um projeto inteiro.

A galvanização a fogo leva esse nome porque a peça em questão é mergulhada em um banho de zinco derretido (as temperaturas chegam a até 400 °C), o qual endurece depois de secar. Esse é o principal ponto que o difere da galvanização a frio, que também anda de mãos dadas com estruturas metálicas externas, embora o seu custo-benefício não se compare com o da galvanização a quente a longo prazo.

Na galvanização a frio não há um banho de zinco – mas uma “tinta” superficial dessa composição que reveste a superfície metálica de pouco em pouco. Geralmente aplicado por meio de sprays, pincel ou pistola de pintura, esse método entrega à peça cerca de 8 a 15 microns de proteção. Por outro lado, o procedimento a quente varia entre 40 e 50 microns de proteção, sendo mais efetivo e durando por mais tempo.

De toda forma, como veremos a seguir, a escolha do tipo de galvanização ideal para o seu projeto vai depender do seu orçamento, preferência estética imediata e disponibilidade de manutenção. É preciso lembrar que ambos os métodos podem ser complementares – muitas empresas aplicam a galvanização a frio nos pequenos lugares inacessíveis em que a galvanização a fogo não pegou, por exemplo.

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Vantagens da galvanização a fogo

Existem muitas vantagens da galvanização a fogo. Ela é a opção de preferência de muitas pessoas que desejam estender a vida útil de uma instalação externa, que naturalmente fica exposta a fatores climáticos ao passar do tempo. Em resumo, este procedimento envolve:

1) mergulhar a superfície metálica em um banho alcalino para remover impurezas (como contaminantes superficiais, lubrificantes, massas consistentes e marcações de fábrica);

2) mergulhar a superfície metálica em um banho de zinco para lhe dar a camada de proteção;

3) retirar a superfície metálica do banho e, ao secar, transportá-la para o local de instalação.

Com isso dito, em relação à peça, as vantagens da galvanização a fogo incluem:

• aumento da durabilidade e vida útil;
• proteção contra oxidação, ferrugem e corrosão;
• manutenção simples;
• haverá trocas menos frequentes.

Quando falamos de custo-benefício, a galvanização a quente é praticamente imbatível. Apesar de ter um custo inicial mais elevado do que a sua contraparte fria, a camada de zinco será mais espessa, preenchendo a peça inteira (e até seus buracos, no caso das chapas perfuradas) em vez de cobri-la com sutileza.

Comparação com a galvanização a frio

Apesar de sua natureza mais gentil, a galvanização a frio também detém certas vantagens técnicas que podem ser a salvação de projetos mais simples. Muitas vezes, ela serve como retoque para superfícies que outrora foram mergulhadas em zinco, mas que ainda não requerem uma manutenção pesada. Em relação à peça, esses benefícios incluem:

• aplicação no próprio local, sem a necessidade de transporte;
• não exige mão de obra especializada (qualquer um aplica);
• economia, pois não precisa de fontes de calor nem de uma infraestrutura planejada.

Outra coisa interessante é que, após a secagem, a superfície pode receber uma pintura colorida especial quase de imediato. Na galvanização a quente, é preciso um novo tratamento da peça antes que seja pintada, o que também pode gerar mais custos iniciais.

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