Não é nenhum mistério que os metais são amplamente utilizados na construção civil e na arquitetura por conta da sua resistência, durabilidade e estética sofisticada. Além das versões tratadas e pintadas, os metais também podem ser utilizados em suas tonalidades naturais – que variam conforme o material e seu acabamento. As cores metálicas são resultado das propriedades químicas e físicas de cada material, podendo sofrer alterações ao longo do tempo devido à oxidação e exposição aos elementos.
Hoje, apresentamos os tons metálicos naturais e artificiais mais comuns na arquitetura e construção civil, junto com os materiais em que podem ser encontrados. Se você precisa de inspiração para o seu próximo projeto, é aqui que ela será encontrada!
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As 5 cores metálicas mais comuns na arquitetura e construção civil
Os tons metálicos são elementos fundamentais no design arquitetônico e na construção civil, oferecendo beleza, resistência e identidade estética aos projetos. O uso inteligente dessas tonalidades permite criar contrastes, destacar elementos estruturais e adicionar um toque sofisticado tanto a ambientes internos quanto externos, então leia com atenção para descobrir qual é a melhor escolha para o seu objetivo!
1. Prateado brilhante e acetinado

O prateado brilhante e acetinado é encontrado em metais como alumínio, aço inoxidável e aço galvanizado, sendo usados em fachadas, esquadrias, estruturas metálicas, mobiliário urbano e eletrodomésticos.
O alumínio tem um tom prateado com um leve toque azulado, podendo ser polido para um efeito reflexivo ou escovado para um acabamento acetinado. O aço inoxidável, por sua vez, apresenta um prateado neutro, variando entre brilhante e fosco conforme o tratamento superficial. Já o aço galvanizado, devido ao revestimento de zinco que recebe ainda na fábrica, tem um prateado mais opaco, com nuances acinzentadas irregulares.
2. Cinza metálico

O cinza metálico aparece no zinco, no titânio e no aço carbono bruto e é frequentemente aplicado em coberturas, fachadas e elementos estruturais.
O zinco tem um cinza fosco com um leve toque azulado, adquirindo uma pátina natural com o tempo, enquanto o titânio possui um cinza escuro metálico altamente resistente à corrosão. Já o aço carbono em seu estado bruto apresenta um tom metálico escuro que pode desenvolver uma película superficial de óxido, variando para um tom levemente azulado ou esverdeado.
3. Dourado e amarelado

O dourado e amarelado é característico do latão, do bronze e do cobre – metais associados a corrimãos, luminárias, revestimentos sofisticados e detalhes decorativos.
O latão, formado por uma liga de cobre e zinco, apresenta um dourado-amarelado vibrante que pode escurecer com o tempo. O bronze, por sua vez, tem um dourado mais envelhecido, tendendo para o amarronzado e adquirindo uma pátina esverdeada com a oxidação. Já o cobre puro exibe um vermelho-alaranjado metálico que, ao longo dos anos, se transforma em marrom e, posteriormente, no icônico tom verde-azulado da pátina.
4. Avermelhado e alaranjado

O avermelhado e alaranjado se destaca no cobre e principalmente no aço corten, que é valorizado em fachadas, esculturas, revestimentos e mobiliário urbano.
O cobre, antes da oxidação, tem um vermelho vibrante que evolui para tons terrosos com o tempo. O aço corten, por sua vez, desenvolve um laranja-ferrugem intenso e texturizado devido ao seu processo controlado de oxidação, que cria uma camada protetora natural contra a corrosão. Interessante, não?
5. Preto metálico e grafite

Por fim, o preto metálico e grafite está presente no ferro fundido, no aço carbono oxidado e no níquel oxidado. Essas tonalidades são utilizadas em estruturas ornamentais, grades, portões, luminárias e esculturas.
O ferro fundido tem um preto fosco e áspero, característico de peças ornamentais e estruturais. O aço carbono, quando tratado com processos de oxidação controlada, pode assumir um tom escuro metálico semelhante ao grafite. Já o níquel oxidado desenvolve um cinza-escuro próximo ao preto – usado frequentemente em detalhes decorativos e revestimentos comerciais, por exemplo.
Tratamentos e pinturas especiais: vale a pena?
No fim do dia, a tremenda variedade de cores metálicas naturais permite explorar contrastes e destacar elementos arquitetônicos, conferindo sofisticação e identidade visual a projetos de diferentes estilos. Mas e quanto às cores artificiais?
Bom, com pinturas e tratamentos específicos, praticamente qualquer tonalidade pode ser aplicada ao metal, permitindo total personalização para as suas fachadas e outros elementos arquitetônicos. A indústria metalúrgica utiliza diversos processos para conferir cor e proteção às superfícies metálicas, garantindo durabilidade e resistência às intempéries.
Os métodos mais comuns de coloração incluem:
- Pintura eletrostática a pó: uma das opções mais versáteis, permitindo cores vibrantes, metálicas, foscas e texturizadas;
- Anodização: aplicada principalmente ao alumínio, cria um acabamento resistente e translúcido em tons como dourado, bronze, azul e vermelho;
- Laminação colorida: muito usada em aços revestidos, como telhas metálicas, permitindo cores sólidas ou até mesmo estampas.
Sem falar, claro, nos diversos revestimentos químicos disponíveis. Se você deseja uma fachada com brises coloridos, há possibilidades com materiais como o alumínio composto (ACM), por exemplo, que pode ser encontrado em uma variedade imensa de cores – desde tons neutros até cores vibrantes como vermelho, azul, verde e amarelo.

O aço galvanizado pintado é outra opção popular, oferecendo resistência à corrosão com uma estética moderna. Além disso, há revestimentos como os vernizes coloridos, que podem ser aplicados sobre metais como cobre e latão, preservando a textura metálica original. Lembre-se de que a escolha do método depende do efeito visual que você deseja, da durabilidade esperada do material e das condições ambientais às quais o projeto será exposto ao longo do tempo.
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